Postado em: 6 de setembro, 2019.
Passeando pelas ruas, um jogo convidativo para quem quer conhecer ou gosta da cidade de São Paulo. Cada jogador passeia por diferentes pontos da cidade ao mesmo tempo em que testa seus conhecimentos sobre personalidades, patrimônios e logradouros tipicamente paulistanos. O jogo tem ensinado e divertido, principalmente os estudantes da rede pública de ensino.
Trata-se de um jogo de tabuleiro desenvolvido pelo professor de História, Philippe Arthur dos Reis, pela historiadora Renata Geraissati e pela pedagoga Paloma Reis, como uma extensão do seu projeto homônimo que, desde 2014, realiza passeios semanais guiados e gratuitos por diferentes locais da cidade, partindo sempre de São Miguel Paulista, na Zona Leste de São Paulo.
A matéria de Priscila Mengue, publicada pelo portal do jornal Estado de São Paulo, traz uma descrição de como o jogo funciona: cada peça leva para uma zona da cidade e para se movimentar, o jogador precisa acertar uma pergunta sobre uma personalidade, um logradouro, um patrimônio imóvel ou um tipo de entretenimento tipicamente paulistano.
Para o professor Philippe, o jogo facilita o contato com a memória de São Paulo e. “…também é uma forma de pensar o patrimônio além da região central do Município, o que passa despercebido. Tem gente que vai achar difícil porque muita gente não conhece a história da cidade”.
A primeira tiragem do Passeando Pelas Ruas, um total de cem unidades, recebeu apoio do município e será majoritariamente distribuído em escolas públicas. Segundo a matéria, os criadores também buscam ampliar o número de tabuleiros e peças para comercialização por preço popular. Porém, o custo de produção é considerado alto.
A primeira instituição de ensino a receber o jogo foi a Escola Municipal de Ensino Fundamental Virgílio de Mello Franco, no Jardim Helena, zona leste da cidade. Para o diretor da escola, Edison Silva, além do conteúdo do jogo abordar um relevante tema para o aprendizado dos estudantes, o tipo de atividade, os jogos de mesa, também estimulam as habilidades cognitivas das crianças, permitindo “uma leitura do lúdico como um recurso de aprendizagem.”
Confira a matéria completa aqui:
https://sao-paulo.estadao.com.br/noticias/geral,quando-se-poe-a-cidade-de-sao-paulo-em-um-tabuleiro,70002954994