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Jogo de tabuleiro combate à discriminação de idosos

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Postado em: 2 de janeiro, 2020.    

E se um jogo de tabuleiro pudesse educar e auxiliar no combate à discriminação sofrida por idosos? É exatamente o que faz o jogo “Longevidade e Dignidade”, criado a partir de trabalho de conclusão da estudante Thais Souza Santana, do curso de Enfermagem, em parceria com a professora Leides Moura, da Faculdade de Ciências da Saúde (FS) da Universidade de Brasília, noticiado no portal UnB Notícias, em matéria assinada por Serena Veloso.

 

Em sua fala compartilhada na reportagem sobre o jogo, a professora e pesquisadora, Leides Moura explica como esta forma de preconceito ainda pouco conhecida, o ageísmo, afeta a vida dos idosos: “O ageísmo é uma violência contra a pessoa idosa por causa da idade dela. É uma das mais prevalentes no cotidiano de pessoas dessa faixa etária e atinge toda a sociedade”, comenta a pesquisadora.
 

Thais Santana e Leide Moura: autoras do jogo
 
A proposta do jogo de tabuleiro, conforme noticiado pelo portal UnB Notícias, é fomentar as discussões sobre este tema de forma inovadora, estimulando o enfrentamento desse e de outros tipos de violências contra a pessoa idosa. O jogo colaborativo, em que todos os jogadores atuam em conjunto para vencer, visa fornecer uma experiência lúdica, interativa e educativa aos participantes e, por estas razões, é classificado na categoria dos serious games – jogos sérios.

 

De acordo com a reportagem, a busca por alternativas para tratar do assunto com maior eficácia entre os idosos foi um dos pontos de partida: “Tínhamos a necessidade de trazer algo mais palpável, que tivesse mais aderência dos idosos. Quando os envolvemos nessas discussões, eles conseguem entender mais sobre a questão e se abrir, porque têm espaço para isso”, explica Thais Souza. A primeira tiragem foi lançada em novembro, com oito exemplares, mas há expectativa de que o número seja ampliado em uma próxima edição.

 

Apesar de ser direcionado ao público a partir dos 60 anos, o jogo também estimula trocas intergeracionais, podendo ser jogado com pessoas de outras idades. Para a pesquisadora Leides Moura, esse exemplo prático de tecnologia social traz uma solução criativa para problemas e ultrapassa a perspectiva da pesquisa ao promover envolvimento e reflexão de idosos, além de solidariedade e incentivo a boas práticas: “Por ter uma linguagem lúdica, o jogo permite conversar coisas sérias e importantes de maneira que não constranja ou coíba as pessoas. Ele coloca todo mundo no mesmo nível de participação e permite a interação entre os participantes para se ouvirem sobre as situações semelhantes que passam e a necessidade de encontrar soluções”, avalia a docente.

 

Panorama nacional sobre idosos

 

Segundo os dados compartilhados na notícia, quase 22 milhões de pessoas no Brasil – equivalente a 10,5% da população nacional – são idosas, segundo estimativa de 2018 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Considerados os seis anos anteriores, o grupo etário daqueles com idade igual ou superior a 65 anos cresceu em 26% no país. Nos próximos 40 anos, a expectativa é que essa porcentagem aumente ainda mais: as projeções apontam que, em 2060, um em cada quatro brasileiros serão idosos.

 

Os dados indicam que há uma tendência de envelhecimento da população do país, questão muitas vezes interpretada de forma negativa nos noticiários e análises econômicas. Para Leides Moura, a senescência é, em geral, vista com preconceito e pela ótica dos desafios, sendo desconsideradas as vantagens e oportunidades, além da capacidade e diversidade das pessoas que se encontram nesse grupo etário.

 

De acordo com a notícia, a percepção da docente é que essas perspectivas contribuem para a manutenção do ageísmo, comportamento societário que, segundo ela, é aprendido muito cedo. “Temos estudos que mostram que a criança aprende a ser ageísta a partir dos quatro anos de idade, ao não valorizar a pessoa idosa, achar que a pessoa idosa é incapaz, incompetente, coitadinha e não ver sua capacidade e a potencialidade”. Por isso, a proposta de Longevidade e Dignidade é também pautar um debate positivo sobre envelhecimento.

 

Como funciona o jogo “Longevidade e Dignidade 

 

A matéria também traz uma explicação da jogabilidade. É possível jogar individualmente, com até oito participantes ou em equipes. Para auxiliar na condução das dinâmicas, há também a figura do facilitador, responsável por ler as cartas do jogo e dar suporte nas reflexões. Durante a rodada, cada participante lança o dado e anda o número de casas indicadas. Cada casa tem uma cor que designa ilhas para promoção de diálogo entre os participantes, as cores são Branco, Verde, Amarelo e Vermelho.

 

As ilhas verdes são as de cidadania. Ao cair nelas, é preciso retirar uma carta da mesma cor, na qual constam orientações para encorajar boas práticas para a saúde. Nas ilhas amarelas, são abertas discussões sobre ageísmo. Os jogadores são incentivados a identificar situações comuns desse tipo de discriminação descritas nas cartas amarelas. Já as ilhas vermelhas são as de risco, destinadas ao reconhecimento de outras formas de violência e condições de vulnerabilidade, como o isolamento social.
 

Detalhe de partida do jogo
 
Tanto nas ilhas vermelhas quanto nas amarelas, existe a possibilidade de retirada de cartas coringa, com perguntas abertas sobre violências ainda não descritas na literatura, mas já vivenciadas ou presenciadas pelos participantes. “As cartas coringas deixam as situações abertas. É um dos melhores momentos, porque os jogadores têm a oportunidade de falar sobre outras temáticas que os afetam”, alega a estudante Thais de Souza.

 

Representadas pela cor branca, as ilhas de solidariedade fomentam a cooperação e a cidadania participativa. Ao passar por esses pontos, o jogador recebe um token e, com o acúmulo de dois, ele deverá resgatar o último colocado no tabuleiro para sua mesma posição. É uma ferramenta, que segundo Leides Barbosa, reforça a ideia de que ninguém está sozinho na violência que sofre e na luta de superá-las.

 

A professora ressalta que as dinâmicas propostas não só permitem aos jogadores detectar e compartilhar casos de violências experimentados, como envolvem os facilitadores nessa troca. “O jogo também muda o facilitador porque produz nele uma consciência da necessidade de informação, de conhecer melhor a comunidade e de saber mais sobre os serviços para essa população.”

 

Longevidade e Dignidade está em uso em alguns centros de convivência e instituições de cuidado com a pessoa idosa de pontos da periferia do Distrito Federal, como Paranoá e Itapoã. Para o próximo ano, há previsão de replicar a experiência em outras regiões administrativas.

 

Além da versão em tabuleiro, está previsto o lançamento de um aplicativo do jogo, que incluirá informações sobre serviços e experiências para atendimento e acolhimento da pessoa idosa. De acordo com a matéria, a plataforma ainda está em elaboração pelo grupo de pesquisa Isolamento Social da Pessoa Idosa no Distrito Federal, vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento, Sociedade e Cooperação Internacional (PPGDSCI) da UnB.

 

Imagens: Luis Gustavo Prado/Secom UnB

 

Leia a matéria completa no endereço:
 
https://noticias.unb.br/117-pesquisa/3755-jogo-de-tabuleiro-estimula-a-luta-contra-o-ageismo

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